Portación nasal de Staphylococcus aureus en el personal de salud de un Hospital Pediátrico durante julio-setiembre 2018
Resumo
As infecções hospitalares (IIH), sua causa de alta morbimortalidade, representam um problema sanitário. O pessoal de saúde é reservatório e potencial transmissor de seus agentes etiológicos. S. aureus é um dos microrganismos envolvidos. É importante conhecer a composição da microbiota do pessoal de saúde e o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos de espécies relevantes associadas à HII, contribuindo para a elaboração de medidas de prevenção incluindo atividades educativas.
Objetivo: Descrever a composição predominante da microbiota nasal cultivável em condições laboratoriais padrão e a frequência, distribuição e antibióticos de cepas de S. aureus de profissionais de saúde no Hospital de Referência Pediátrico (HPR).
Materiais e métodos: Foi realizado um estudo descritivo no período de julho a setembro de 2018, no qual serão incluídas amostras de swabs nasais de trabalhadores de saúde de diferentes áreas de internação que aceitaram participar do estudo. Eles excluíram aqueles que receberam antibióticos nos 3 meses anteriores ao estudo. As amostras foram semeadas em ágar sangue de ovelha (ASO) 5% e incubadas a 35-37ºC em aerobiose por 24-48 horas. A identificação das colônias predominantes no 3º e 4º quadrantes é realizada pelos métodos convencionais e MALDI-TOF. O padrão de resistência antimicrobiana de S. aureus é detectado por disco-difusão. Em culturas resistentes à meticilina (MRSA) a presença do gene mecA é determinada e a tipificação de SCCmec por reação em cadeia da polimerase.
Resultados: Foram obtidos 225 swabs pertencentes a 225 trabalhadores, 212 apresentaram evolução: predominância de Gram positivos 204 (Staphylococcus coagulase negative155, S. aureus 49); predomínio de bacilos Gram negativos (BGN) 7; e Arthrobacter oxydansen um. 11 das 49 cepas de S. aureus corresponderam a MRSA, todas portadoras do gene mecA, com predominância em pessoal de enfermagem (7/11) e em serviços de hemato-oncologia (3/11) e terapia intensiva neonatal (4 / onze) . Isolados 8/11 de MRSA, gentamicina 2 e mupirocina um foram associados à resistência a macrolídeos e clindamicina. O SCCmec mais frequentemente identificado foi o tipo IV (7/11).
Conclusões: Os resultados mostram a presença das cepas de MRSA e GNB entre os profissionais de saúde do CHPR e fornecem informações complementares para a realização da prevenção e controle da HII, atuando principalmente nos profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento aos pacientes suscetíveis.
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