Infecções respiratórias agudas baixas graves em crianças menores de 6 meses hospitalizadas. Análise de fatores de risco de gravidade
Resumo
Objetivos: Descrever características clínicas e sócio-ambientais de crianças menores de 6 meses
hospitalizadas por infecção respiratória baixa (IRAB) e fatores de risco de gravidade.
Metodologia: Estudo observacional, transversal, caso-controle, entre as datas 01/05?2014 e 05/08/2014. Casos
IRAB grave: necessidade de oxigênio de alto fluxo e/ou suporte ventilatório. Controles IRAB não grave:
hospitalizados sob cuidados moderados. Foram revisados os prontuários clínicos e foram entrevistados os pais.
Foram excluídas as crianças con infecção respiratória intra-hospitalar ou com co-morbilidades.
Variáveis: Idade, sexo, ponctuação de TAL, educação materna, superlotação habitacional, tabagismo,
prematuridade, número de consultas prévias ao ingresso, demora na consulta, diagnóstico etiológico ao
ingresso. Processamento de dados: software SPSS.
Resultados: 396 crianças, 167 casos, 229 controles. Idade mediana casos 77 días. Idade mediana controles: 76
días. Explorando modelos de regressão logística binária para explicar a presença de IRAB grave, resultaram
preditores estatísticamente significativos: número de consultas prévias (p=0.035) e diagnóstico etiológico ao
ingresso (p=0.003). O modelo não foi satisfatório, conseguindo explicar apenas apenas 4,6% da variabilidade
total.
Conclusões: Futuros estudos, com amostras mais representativas, são necessários para profundizar no
conhecimento dos fatores predictores de gravidade
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