Simulação in situ e simulação “mãe”, novas estratégias pedagógicas em pediatria
Resumo
O processo de ensino-aprendizagem de disciplinas clínicas
tem entre seus desafios a aquisição de habilidades do aluno com
o paciente. As oportunidades de estágio clínico foram reduzidas.
O menor número de consultas pediátricas em 2020 durante a
pandemia de Coronoavirus exacerbou esse fato.
Objetivo: Comunicar a experiência de simulação in situ e simulação
materna realizada pela docentes do Serviço de Urgência Pediátrica
do Centro Hospitalar Pereira Rossell, com alunos da Unidade
Curricular Pediatria (Faculdade de Medicina-UdelaR), na anamnese
de paciente com doença respiratória.
Metodologia: estudo descritivo. Mãe simulada: professores
/residentes. Simulador: lactente de tecnologia intermédia.
Participantes do cenário: 2 alunos. Local: DEP-CHPR. Período:
setembro a dezembro de 2020.
Resultados: 327 alunos participaram da simulação, 255
responderam a pesquisa. Utilidade da simulação: 53,2% muito útil /
excelente, pouco ou nada útil 24,8%, sem resposta 22%. Credibilidade:
aceitável 38%, muito credível / excelente 27,5%, 12,5% pouco ou nada
credível, 22% não respondem. Participação do grupo no debriefing
64,5%, participação parcial 11,4%, sem debriefing 2,1%, sem resposta
22%.
Discussão: Dos 327 alunos que realizaram a simulação, pelo menos
24,% a perceberam como pouco ou nada útil. A falta de informação
prévia, a participação no cenário de 2 alunos por grupo e a pouca
interação no debriefing em alguns grupos podem ter influenciado.
Conclusões: A experiência comunicada gerou novas oportunidades
de ensino-aprendizagem. Aspectos metodológicos que podem ser
melhorados foram identificados.
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Copyright (c) 2021 Mariana Más, Soledad Tórtora, Manuel Dávila, Noelia Noya, Lody Osta, Paloma Amarillo, Patricia Dall´Orso, Javier Prego

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